Fontana di Trevi

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Belóri, minas gerais, Brazil
Professora de literatura, língua portuguesa e história da arte.

Rainer Maria Rilke

"Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite:"Sou mesmo forçado a escrever?" Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, a dizer o que vê, vive, ama e perde. (...)" RILKE

Rilke

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Leia esta... PREMONIÇÃO?

"Tempo virá em que do obscuro gabinete do escritor a pena governará o mundo... Uma palavra que cair do bico da pena, daí a uma hora correrá o universo por uma rede imensa... Falando por milhões de bocas, reproduzindo-se infinitamente como as folhas de uma grande árvore."

José de Alencar
Diário do Rio de Janeiro
27 de maio de 1855

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Cisne Negro - brilhante atuação de Natalie Portman

Dança reune – corpo, música, movimento, dedicação, disciplina... Quando se busca a perfeição, pode se esquecer de colocar emoção, coração, energia e... vida naquilo que se faz. E a perfeição... bem... não existe.
Colocar um rótulo – garota meiga, fica pior ainda. Acho que a melhor tradução ficaria assim: “mas que menina mais boazinha”... E ela encarna o cisne branco com perfeição. A cor branca, seus movimentos, a delicadeza de seus traços, gestos e passos... Mas o papel (na vida e naquela dança) requer as duas: o lado branco, ao lado do escondido lado negro, que todos temos. (O bem e o mal???) Pureza ou prazer?
O desejo materno insatisfeito, a interrupção de seu prazer em continuar a carreira de bailarina acabam se transmutando para a filha, que veio por meio de uma gravidez inesperada. Mas a filha é uma e a mãe, outra. A dedicação materna cria uma redoma de proteção, perniciosa para o desenvolvimento completo de uma mulher. Dentro dela sobrevivem duas – ora ela, ora a mãe. Ou ora ela, cisne branco, ora ela mesma (seu duplo) o cisne negro.

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