Fontana di Trevi

Fontana di Trevi
Pura emoção...

Quem sou eu

Minha foto
Belóri, minas gerais, Brazil
Professora de literatura, língua portuguesa e história da arte.

Rainer Maria Rilke

"Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite:"Sou mesmo forçado a escrever?" Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, a dizer o que vê, vive, ama e perde. (...)" RILKE

Rilke

Rilke

Leia esta... PREMONIÇÃO?

"Tempo virá em que do obscuro gabinete do escritor a pena governará o mundo... Uma palavra que cair do bico da pena, daí a uma hora correrá o universo por uma rede imensa... Falando por milhões de bocas, reproduzindo-se infinitamente como as folhas de uma grande árvore."

José de Alencar
Diário do Rio de Janeiro
27 de maio de 1855

domingo, 29 de agosto de 2010

TUDO PODE DAR CERTO - Woody Allen

Boris Yellnikoff (Larry David) é um velho rabugento que tem o hábito de insultar seus alunos de xadrez. Ex-professor da Universidade de Columbia, ele considera ser o único capaz de compreender a insignificância das aspirações humanas e o caos do universo. Um dia, prestes a entrar em seu apartamento, Boris é abordado por Melodie St. Ann Celestine (Evan Rachel Wood), que lhe implora para entrar. Ele atende ao pedido, a contragosto. Percebendo sua fragilidade, Boris permite que ela fique no apartamento por alguns dias. Ela se instala e, com o passar do tempo, não aparenta ter planos de deixar o local. Até que um dia a moça lhe diz que está interessada nele.

Woody Allen é sempre Woody Allen, mas longe de cair no chavão, quero dizer que os diálogos são a tônica do filme. Ironia e humor ácido. Quando Yelnikoff canta’ parabéns a você’ três vezes ao lavar as mãos para que os micróbios não o peguem, a platéia cai na risada. Aliás, é ele o rei. Rei da cena, das fisionomias que dão personalidade e energia à narrativa. Eu me lembrei das pessoas cheias de mania, sempre com medo disso ou daquilo. Allen fala do que sempre gosta de falar: um romance entre um homem mais velho e uma jovem; dos relacionamentos e da finitude da vida e incapacidade do ser humano de ser só, é isso. Vá assistir. Se não gostar, vale pelas gargalhadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário