Fontana di Trevi

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Belóri, minas gerais, Brazil
Professora de literatura, língua portuguesa e história da arte.

Rainer Maria Rilke

"Procure entrar em si mesmo. Investigue o motivo que o manda escrever; examine se estende suas raízes pelos recantos mais profundos de sua alma; confesse a si mesmo: morreria, se lhe fosse vedado escrever? Isto acima de tudo: pergunte a si mesmo na hora mais tranqüila de sua noite:"Sou mesmo forçado a escrever?" Escave dentro de si uma resposta profunda. Se for afirmativa, se puder contestar àquela pergunta severa por um forte e simples "sou", então construa a sua vida de acordo com esta necessidade. Sua vida, até em sua hora mais indiferente e anódina, deverá tornar-se o sinal e o testemunho de tal pressão. Aproxime-se então da natureza. Depois procure, como se fosse o primeiro homem, a dizer o que vê, vive, ama e perde. (...)" RILKE

Rilke

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"Tempo virá em que do obscuro gabinete do escritor a pena governará o mundo... Uma palavra que cair do bico da pena, daí a uma hora correrá o universo por uma rede imensa... Falando por milhões de bocas, reproduzindo-se infinitamente como as folhas de uma grande árvore."

José de Alencar
Diário do Rio de Janeiro
27 de maio de 1855

domingo, 11 de julho de 2010

Carta ao jornal O tempo

O compromisso de Minas com a educação, de 10/07/2010 – artigo de opinião (Daniel de Souza Braga)

Não é a primeira vez que escrevo a um veículo de comunicação sobre o assunto. Nem será a última. Sei apenas que o meu papel como cidadã e professora é protestar. Protestar contra o abuso da arbitrariedade do estado e dos patrões ao pagarem um salário indigno a nossos educadores. Protestar contra a falta de respeito a que somos submetidos por donos de escolas, alunos e seus familiares. Nossos cursos de licenciatura estão cada vez menos frequentados. Provavelmente, não teremos professores no futuro. Nenhum pai, em sã consciência, desejaria que seus filhos seguissem essa carreira e passassem pelas humilhações a que estão sujeitos tanto o magistério público quanto o privado. Ainda há bons patrões, reconhecemos; mesmo assim estamos longe da situação profissional a qual fazemos jus. Haja vista o desrespeito da Copeve (comissão permanente para o Vestibular da UFMG), ao retirar a obrigatoriedade da prova de português para os cursos (em sua segunda etapa – quem esteve na reunião específica deste ano, que o diga). Selaram, ainda, o destino de nossa identidade, ou seja, de nossa língua. Por outro outro lado, assistiremos a partir de agora à prodigalidade de recursos para a copa de 2014. Enquanto o compromisso for só com o circo, só com o futebol, dentre outros, a nossa educação e o nosso futuro como nação desenvolvida estará fora de qualquer competição mundial. E com isso enterrarão não só os bons profissionais, mas uma profissão, que cairá, cada vez mais, em desuso. Quem (sobre)viver verá.

Alba

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